Células-tronco

terça-feira, 29 de maio de 2012

Células-tronco



As células-tronco, células-mães ou células estaminais são células que possuem a melhor capacidade de se dividir dando origem a duas células semelhantes às progenitoras.
As células-tronco de embriões têm ainda a capacidade de se transformar, num processo também conhecido por diferenciação celular, em outros tecidos do corpo, como ossos, nervos, músculos e sangue. Devido a essa característica, as células-tronco são importantes, principalmente na aplicação terapêutica, sendo potencialmente úteis em terapias de combate a doenças cardiovasculares, neurodegenerativas, Diabetes mellitus tipo 1, acidentes vasculares cerebrais, doenças hematológicas, traumas na medula espinhal e neuropatias.
O principal objetivo das pesquisas com células-tronco é usá-las para recuperar tecidos danificados por essas doenças e traumas. No Zoológico de Brasília (Brasil), uma fêmea de lobo-guará, vítima de atropelamento, recebeu tratamento com células-tronco. Este foi o primeiro registro do uso de células-tronco para curar lesões num animal selvagem.
São encontradas em células embrionárias e em vários locais do corpo, como no cordão umbilical, na medula óssea, no sangue, no fígado, na placenta e no líquido amniótico, conforme descoberta de pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Wake Forest, no estado norte-americano da Carolina do Norte, noticiada pela imprensa mundial nos primeiros dias de 2007.


Células-tronco de um rato
Componentes: Alessandra,Cleidiane,Joaby,Joelivânia,Letícia,Lídia e Hamilton lelo.

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segunda-feira, 28 de maio de 2012
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primeira orca albina

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Pesquisadores encontram primeira orca albina adulta
Pesquisadores avistaram na costa leste da Rússia o que acreditam ser o primeiro exemplar de baleia orca albina solta na natureza. O animal, apelidado de Iceberg pelos cientistas russos, foi visto em Kamchatka e aparentemente leva uma vida normal e saudável com seu clã.
O animal foi avistado durante uma viagem de um grupo de cientistas e estudantes liderados por Eric Hoyt, estudioso especialista na espécie. "Vimos outras duas orcas albinas na Rússia, mas elas eram jovens. Essa é a primeira vez que vemos um exemplar adulto. Tem uma barbatana de até dois metros, como o de um adulto, o que significa que tem ao menos 16 anos", analisou.
Baleias albinas já foram vistas em diversas ocasiões, mas as únicas orcas albinas conhecidas eram jovens, inclusive um exemplar com uma rara condição genética que morreu em um aquário do Canadá em 1972. As orcas atingem a fase adulta aos 15 anos e podem viver de cinco a seis décadas, embora normalmente vivam até por volta dos 30 anos.
"Iceberg parece estar completamente socializado. Sabemos que esses animais ficam com suas mães a vida inteira, e ao que pudemos ver ele esteve com sua mãe e seus irmão o tempo todo", disse Hoyt. As razões da pigmentação incomum da baleia, porém, é desconhecida.
Hoyt lidera o Projeto Orcas do Extremo Leste da Rússia, um dos primeiros a monitorar por imagem e som os mares da região de Kamchatka. O programa já produziu dezenas de trabalhos sobre a comunicação das baleias e pode ajudar a compreender a estrutura social das orcas, que inclui clãs de linhagem maternal e até os chamados "superclãs".

Imagem mostra Iceberg completamente 'sociabilizado' com sua família.


                     NOVA ESPÉCIE DE ANFÍBIO É ENCONTRADA NA ÍNDIA
 Uma equipe de cientistas britânicos e indianos anunciaram a descoberta de uma nova espécie de anfíbio sem membros. O animal foi encontrado por acidente no sul da Índia, durante uma escavação próxima a um riacho das montanhas de Ghats Ocidental, na província de Kerala.
O espécime, de cerca de 17 centímetros de comprimento e de cor rósea, pertence a uma família de anfíbios sem patas pouco estudada chamada Caeciliidae. De acordo com Ramachandran Kotharambath, um dos autores do relatório divulgado na publicação acadêmica Zootaxa, os pesquisadores avaliaram que o animal pertence a uma espécie não identificada até então após compará-lo com outros anfíbios.
De acordo com o grupo, exemplares da espécie, batizada de Gegeneophis primus, foram coletados durante escavações em duas épocas de chuvas de monção - em outubro de 2010 e em agosto de 2011. Eles foram descobertos em vales onde há plantações e onde a água se aloja após as chuvas.
As descobertas foram feitas após um trabalho que envolveu a Universidade de Kerala e o Museu de História Natural de Londres, com contribuições da Universidade Central de Kasagord. O habitat, a história e outras características da espécie, porém, ainda não foram especificadas.
A descoberta da nova espécie indica que os anfíbios sem patas podem ser uma família com uma vasta variedade na região dos Ghats, de acordo com Ramachandran. "Achar o animal em uma plantação mostra que ele é bastante vulnerável a atividades antropogênicas e estão vivendo de forma silenciosa bem debaixo dos nossos pés", analisou.
A espécie não está ameaçada, já que a estrutura do seu habitat é mantida mesmo com a atividade humana, dizem os cientistas. Eles também pontuam que precisam saber mais sobre quais são as condições do habitat do anfíbio e em que nível ele se expandiu para outras regiões.
                                    
Gegeneophis primus tem cerca de 17 centímetros de comprimento.
                                                                   
                                            
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Projeto Genoma

quinta-feira, 17 de maio de 2012
Projeto genoma

O Projeto Genoma Humano ( Projecto Genoma Humano) (PGH) consistiu num esforço internacional para o mapeamento do genoma humano e a identificação de todos os nucleótidos que o compõem. Após iniciativa dos Institutos nacionais de saúde estadunidenses (NIH), centenas de laboratórios de todo o mundo se uniram à tarefa de sequenciar, um a um, os genes que codificam as proteínas do corpo humano e também aquelas sequências de DNA que não são genes. Laboratórios de países em desenvolvimento também participaram do empreendimento com o objetivo de formar mão-de-obra qualificada em genéticas.
Resultados
Resultados imediatos
Foram sequenciados todos os genes, em torno de 25.000 e constituindo pouco mais de 20% do material genético total humano.Por limitações tecnológicas, cerca de 1% do genoma não pode ser sequenciado por possuir muitas repetições de bases nitrogenadas. Também é importante ressaltar que a maior parte do genoma humano parece não ser codificante e existe provavelmente por razões estruturais e regulatórias.
De todos os genes que tiveram sua sequência determinada, aproximadamente 50% codificam proteínas de função conhecida.
Resultados gerais
Apesar dessas lacunas, a conclusão do genoma já está facilitando o desenvolvimento de fármacos muito mais potentes, a compreensão de diversas doenças genéticas humanas e facilitando a realização de novos projetos genoma.
O PGH já completou a descoberta de mais de 1800 genes de doença, assim como facilita a identificação de outros genes associados a doenças. Além disso, pelo menos 350 produtos biotecnológicos resultantes dos conhecimentos gerados pelo PGH estariam passando por ensaios clínicos. As ferramentas desenvolvidas no PGH continuam servindo para caracterizar genomas de outros organismos importantes.
Conceito
O genoma humano é um conjunto de instruções necessárias para formar um ser humano. Essas informações estão no DNA uma longa molécula em formato de hélice distribuídas em 23 pares de cromossomos, que carregam os genes compostos por quatro elementos básicos: adenina, timina, citosina, guanina.
O objetivo do projeto genoma humano (pgh) era descobrir como essas substâncias químicas estão organizadas na longa fita retorcida do DNA; que começou como uma iniciativa do setor público, no Estados Unidos, onde obtiveram dados de alta qualidade e precisão, registrando os detalhes das células humanas, e acabou estendendo-se ao setor privado, que ao contrário do setor público, juntou-se ao projeto em vista do potencial do lucro que as pesquisas podem trazer, especialmente para as indústrias farmacêuticas. Em seguida, vários países , inclusive o Brasil, passaram a participar do projeto que virou um grande empreendimento internacional.
Atualmente, Já foram mapeados 97% do código genético humano. Os genes (pedaços de moléculas de DNA) são apenas rascunho ou uma receita tosca de como se fabrica um ser vivo. Eles contém a matéria e como fazer os tijolos, as proteínas, mas não todas as instruções de como monta-las de modo que o resultado final seja um bebe humano saudável.
O genoma é um grupo de cromossomos que podem ser de origem materna ou paterna. O projeto tem como finalidade decifrar todos os genes da espécie humana, porém os genes que estão isolados, a ciência faz com que voltem para os seus lugares e forma uma proteína.
Decifrar o código genético humano, é a ferramenta que deve acelerar a cura das doenças graves como o câncer.
O genoma nos fornece o potencial para desvendar o mecanismo básico das doenças, o que poderá permitir o desenvolvimento de tratamentos mais direcionados.
Como parte desse empreendimento, paralelamente estão sendo desenvolvidos estudos com outros organismos selecionados, principalmente microrganismos.
                                        Objetivos e Importância
O Projeto Genoma Humano (PGH) é um empreendimento internacional, projetado para uma duração de quinze anos. O mesmo teve início em 1990 com vários objetivos, entre eles identificar e fazer o mapeamento dos cerca de 80 mil genes que se calculava existirem no DNA das células do corpo humano; determinar as sequencias dos 3 bilhões de bases químicas que compõe o DNA humano; armazenar essa informação em bancos de dados, desenvolver ferramentas eficientes para analisar esse dados e torná-los acessíveis para novas pesquisas biológicas. Outro objetivo do PGH é descobrir todos os genes na sequência de DNA e desenvolver meios de usar esta informação no estudo da Biologia e da Medicina, envolvendo com isso a melhoria e simplificação dos métodos de diagnósticos de doenças genéticas, otimização das terapêuticas para essas doenças e prevenção de doenças multifatoriais (doenças causadas por vários fatores), no que diz respeito a saúde.
Porém, seu objetivo principal é construir uma série de diagramas descritivos de cada cromossomo humano, com resolução cada vez mais apuradas mas, para isto é necessário : dividir os cromossomos em fragmentos menores que possam ser propagados e caracterizados ; e depois ordenar os mesmos de forma a corresponderem a suas respectivas posições nos cromossomos, ou seja, fazer o mapeamento.
Segundo Jordan (1993)- pesquisador envolvido no PGH- o verdadeiro objetivo inicial do PGH não era o sequenciamento muito complexo, caro e trabalhoso porém, um mapeamento detalhado do genoma, só que, no decorrer do processo, os progressos tecnológicos foram tão grandes que propiciaram o sequenciamento mesmo antes do prazo previsto. No entanto, alguns críticos do PGH argumentam que seus objetivos eram tratar , curar ou prevenir doenças, só que, para eles, este é um longo caminho e por enquanto seu principal resultado são as companhias de biotecnologia comercializando kits diagnósticos.







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